Público AdultoAno 2019CompañíaBaal17Ficha artística
InterpretaçãoFilipe Seixas
Criação Filipe Seixas e Chiqui Pereira com excertos de “Prometeu Acorrentado”, de Ésquilo“Prometeu Desacorrentado”, de P. B. Shelley,“Prometheus” de Goethe
Encenação Chiqui Pereira
Ass. de encenação Bárbara Soares
Cenografia Bruno Guerra
FotografiaFabrice Ziegler
Depois de anos a trabalhar em Inteligência Artificial capaz de administrar uma empresa de investimentos melhor do que qualquer humano, um brilhante engenheiro informático oferece à direção da empresa o algoritmo EGO 3.0. Em troca quer ser nomeado diretor-geral.Com o algoritmo a gerir a empresa, os lucros triplicam. Mas EGO 3.0 recomenda tomar uma importante decisão: demitir o recém-nomeado CEO e substitui-lo por ele próprio, EGO 3.0.
Começa o jogo de xadrez entre o homem e o algoritmo por ele criado. E cada movimento do homem na tentativa de recuperação do seu cargo e estatuto é antecipado por EGO 3.0. que assim, peça a peça, vai destruindo o seu criador. Desacreditado, fechado em si mesmo, sem família ou amigos, o engenheiro faz a sua última jogada: elaborar uma imbecilidade tal que EGO 3.0 não possa prever.
“EGO” é um solo que confronta as criações humanas e artísticas e as cientificas em relação com as identificações, apegos e dependências a que os indivíduos (e as sociedades que constroem) aderem, para nos perpetuarmos sem mudança alguma.